A dose de radiação para a tireoide durante uma mamografia é extremamente baixa (menor que 1% da dose recebida pela mama).
Isto equivale a 30 minutos de exposição à radiação recebida a partir de fontes naturais (por exemplo, meia hora de sol na praia).
Assim, o risco de indução de câncer de tireoide após uma mamografia é insignificante (menos de 1 caso a cada 17 milhões de mulheres que realizarem mamografia anual entre 40 e 80 anos)
Além disso, o protetor de tireoide pode dificultar a realização da mamografia (posicionamento) e levar à necessidade de repetições do exame.
Portanto, a Sociedade Brasileira de Mastologia, o Colégio Brasileiro de Radiologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia não recomendam o uso do protetor de tireoide em exames de mamografia.